… e também para um post. Essas últimas semanas tem consumido minha dedicação. Desculpem.
Todas essas manifestações me levaram a dedicar um tempo para ler e entender alguns dos temas que vem sondando nossa vida política aqui no Brasil e acabei por desviar dos assuntos que tratamos aqui. De qualquer forma, gostaria de começar a compartilhar uma ideia que venho construindo e precisarei da ajuda de quem estiver disposto a contribuir.
Em um post anterior mencionei a organização que aprende, presente no texto de Lundvall e Johnson (1994). O conceito é na verdade de Peter Senge. De qualquer forma, o professor dinamarquês resolveu testar o desempenho inovativo de empresas com as características que Senge descreve. Nos dias de hoje, não deve ser surpresa que essas organizações foram mais bem sucedidas no teste.
Toda essa onda de protestos me levou a questionar a estrutura e o sistema de gestão dessa (des)organização chamada Brasil. Comecei a rascunhar um post a respeito e percebi que são diversos aspectos que merecem atenção. Dentre eles a estrutura organizacional, a cultura e os hábitos de relacionamento entre as pessoas, as instituições, as comunicações e transparência, dentre outros. Não por acaso somos tão mal colocados dentre os países inovadores. Nesse momento estou trabalhando na série de tópicos que acredito sejam relevantes para essa discussão. Fica o convite a todos para participar. Se nas ruas, as coisas começam a desandar para a violência e baderna – não é de se surpreender diante da violência moral e da baderna política que vivemos no país -, convido-os para debater as mudanças necessárias na próxima onda.
Espero em breve publicar aqui este material. Até lá, convido-os a pensar e participar: o que mais incomoda no Brasil hoje? E como você mudaria? Pesquise, leia e vamos continuar o movimento!